quarta-feira, 18 de junho de 2008

Momento musical: Impermanência

Galerinha, me desculpem por não estar atualizando o blog esta semana, mas o tempo tá corrido. Mas prometo que na semana que vem volto com tudo!

Mas para o Momento Musical de hoje separei um vídeo do Youtube de uma banda que eu gosto muito, que é a Banda Cultivo e a música Impermanência, reparem na letra, da uma lição para o ser humano que vive nessa correria toda afastado da natureza.

Boa Semana!


PRESERVAR SEMPRE!

2 comentários:

  1. Olá Flora, gostei do tema da sua postagem de hoje, e aproveito para postar aqui um testo sobre a mesma temática.

    Saudações eco-conscientes!
    Michel V. C.

    IMPERMANÊNCIA

    Reflita sobre isto: a realização da impermanência é paradoxalmente a única coisa que podemos manter, talvez nosso bem último. É como o céu ou a terra. Não importa quanto tudo mude ou se dissolva à nossa volta, a terra e o céu permanecem. Suponhamos que nos envolva uma profunda crise emocional... ou toda nossa vida esteja desabando... ou que a pessoa amada vá embora sem qualquer aviso. A terra e o céu estão lá, onde estiveram sempre. É claro, mesmo a terra treme uma ou outra vez, para nos lembrar que nada é certo ou garantido...

    Até Buda morreu. Sua morte foi um acontecimento para chocar o ingênuo, o indolente, o complacente, despertando-nos para a verdade de que tudo é impermanente...

    Toda interação subatômica consiste na aniquilação das partículas originais e na criação de novas partículas subatômicas. O mundo subatômico é uma dança sem fim de criação e aniquilação, de matéria transformando-se em energia, e de energia transformando-se em massa. Formas transitórias faíscam dentro e fora da existência, engendrando uma realidade sem fim, para sempre recriada.

    O que é nossa vida senão uma dança de formas transitórias? Não está tudo sempre mudando: as folhas nas árvores do parque, a luz em seu quarto enquanto você lê este livro, as estações, o clima, as horas do dia, as pessoas passando por você na rua? Os amigos com os quais crescemos, os fantasmas de nossa infância, o pontos de vista e opiniões que uma vez defendemos com tamanha e sincera paixão: deixamos tudo isso para trás. Agora, neste instante, ler este texto parece a você vividamente real. Mas estas mesmas palavras não serão, dentro em pouco, mais que uma lembrança.

    As células do nosso corpo estão morrendo, os neurônios do nosso cérebro estão se deteriorando. Até a expressão em nosso rosto está sempre mudando, dependendo do nosso humor. O que nós chamamos de nossa personalidade básica é apenas um “fluxo mental”, nada mais. Hoje nos sentimos bem porque as coisas estão indo bem; amanhã sentiremos o contrário. Para onde foi esse sentir-se bem? Novas influências tomaram conta de nós à medida que as circunstâncias mudaram: somos impermanentes, as influências são impermanentes, e não há em parte alguma algo sólido ou duradouro a ser apontado.

    O que pode ser mais imprevisível do que nossos pensamentos e emoções: você tem qualquer idéia do que vai pensar ou sentir nos próximos minutos? Nossa mente, de fato, é tão vazia, tão impermanente e transitória quanto um sonho. Olhe para um pensamento, como ele vem fica e vai. O passado é o passado, o futuro ainda não surgiu, e mesmo o pensamento presente, como nós o experimentamos, torna-se logo o passado.

    A única coisa que realmente temos é o presente, é o agora.

    Texto extraído de “O Livro Tibetano do Viver e do Morrer” de Sogyal Rimpoche.

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  2. Fui no show dessa banda sabado passado :DD
    é muito legal mesmo o show deles. :)

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