quarta-feira, 27 de agosto de 2008

"Momentos de paz, eu quero viver cada dia mais..."

Hoje apresento algumas das minhas viagens, na natureza, aluscinada pela sua maravilhosa beleza e os clics vão surgindo ... ... ... tenho certeza que a fotografia de natureza já faz parte de mim e agora, com esse novo estágio, está cada vez mais perto de mim esse sonho de sair pelo mundo afora retratanto a natureza e o meio ambiente.

Gostarias de compartilhar com vocês este momento de felicidade que estou passando.

Acabo de trocar de estágio e olha só o lugar por onde tenho passado todo dia, estou me sentindo em casa agora, com a natureza mais próxima de mim.

Trabalhando com o fotógrafo Zé Paiva no Vista Imagens, que é o banco de imagens dele.

Com fotografia de natureza que também é minha grande paixão. E já me arisco a bater algumas fotinhosss, as quais compartilhos com vocês! (*_*).

Fotos: Flora Neves
PRESERVE SEMPRE!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Ações contra passivos do carvão em SC completam 15 anos, sem solução


O Ministério Público de Santa Catarina prepara um balanço das ações referentes aos passivos do carvão em de Santa Catarina. Este ano a atuação dos promotores na questão completa 15 anos.

Em 1993 o Ministério Público Federal propôs ação civil pública contra as empresas carboníferas, seus diretores e sócios majoritários, e a União Federal, visando à recuperação dos danos ambientais causados pela exploração de carvão mineral na região Sul de Santa Catarina. A ação ainda corre no fórum de Criciúma.

O procurador do MP no município de Criciúma, Darlan Dias faz um relato do andamento do processo. “Além desta ação civil pública, que é a principal porque trata da maioria dos passivos ambientais (cerca de 6.000 hectares), existem outras específicas.”, explica Dias. Para os empreendimentos em operação, por exemplo, foram celebrados em 2005 Termos de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TACs), com o objetivo de buscar a adequação dos empreendimentos de lavra, beneficiamento e transporte de carvão às normas ambientais.

Segundo o procurador desde então as empresas passaram por duas auditorias externas e diversas vistorias, que avaliaram o cumprimento do TAC. “Três empresas foram interditadas por terem descumprido as condições estabelecidas no ajuste.”, conta Dias. Outras segundo ele, fizeram grandes investimentos na adequação ambiental. “Entretanto, nenhuma delas foi considerada completamente apta a receber a licença ambiental”, completa o procurador.

A pedido do próprio MPF, em abril de 2006, o juíz responsável pelo caso proferiu decisão determinando que as empresas apresentassem novos projetos de recuperação, fixando para tanto um prazo de 4 meses. Vencido este prazo, as empresas apresentaram novos projetos de recuperação, que agora estão sendo analisados pelo MPF e pela FATMA. Neste contexto, "foi celebrado TAC aditivo com oito empresas, concedendo prazo adicional, que varia de 6 a 14 meses, para adequação à legislação ambiental e as empresas tiveram também que cumprir medida compensatória pelo prazo adicional concedido”. Dias garante que os órgãos públicos signatários descartam a possibilidade de, no futuro, concederem nova prorrogação de prazo.

Fontes do MPF-SC garantiram que o órgão quer agora fazer um balanço desse processo para avaliar sua estratégia para ações futuras.

Mestre em carvão

Na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) a história dos passivos do carvão já foi lembrado em 2008 com uma pesquisa acadêmica. “Um olhar sócio ambiental da História: a trajetória do movimento ambientalista e seus conflitos com as atividades carboníferas no sul de Santa Catarina(1980-2008)”, diz o título da dissertação de Mestrado de Juliana Vamerlati Santos. Defendida em Junho no Departamento de História da UFSC, o trabalho reconstitui a luta dos ambientalistas pelo reconhecimento e solução dos problemas.

“O melhor para a região é que o carvão fosse substituído por outras fontes renováveis de energia. Por causa desta atividade o Sul de Santa Catarina é, de acordo com o Decreto Federal nº 85.206 de 1980, uma das quatorze regiões mais poluídas do Brasil”, argumenta Juliana. A base da sua pesquisa são “estudos de caso” nos municípios de Araranguá, Siderópolis, Criciúma, Içara e Tubarão, onde os movimentos e entidades lutam contra os impactos causados pela mineração do carvão.

Um dos destaques do trabalho é a trajetória da ONG Sócios da Natureza, de Araranguá. Segundo a dissertação, a entidade, criada em 1980, é uma das pioneiras do movimento ambientalista na região, e continua tendo como principal bandeira a luta contra os danos ambientais do carvão.

O pai de Juliana, Tadeu Santos, é um dos fundadores da ONG. Em entrevista por e-mail, ele aponta que “a classe política apóia incondicionalmente o setor carbonífero. Isso, apesar dos problemas causados à população e ao meio ambiente, como, por exemplo, a chuva ácida provocada pela queima do carvão da usina Jorge Lacerda (856 MW) num raio de 300 Km”. Tadeu também defende que a melhor solução para os problemas gerados seria a substituição desta por fontes renováveis.

Tadeu Santos também reclama, em relatório apresentado em Abril deste ano ao Ministério Público, da falta de ações efetivas da Fatma e do MPF-SC em fiscalizar as licenças ambientais concedidas às mineradoras. Ele ainda denuncia que nos Planos de Áreas Degradadas não levam em consideração cerca de 50 mil hectares de rios, suas calhas, margens e mata ciliares que também são atingidos pelos resíduos do carvão.

Interesse social

Outra reivindicação da Sócios da Natureza é por melhores condições de trabalho para os mineiros. Segundo Santos, os mineiros estão vivendo em condições de escravidão, pois ganham muito pouco para trabalhar embaixo da terra sob condições inseguras e insalubres, além de que têm sérios riscos de adquirem doenças fatais, como a pneumoconiose.

Mas nem sempre tais reclamações encontram eco nas partes diretamente interessadas. O ex-mineiro Manuel Mendes de Souza, 81 anos, que trabalhou durante 27 anos na Nova Próspera Mineração, de Criciúma, declara que “tem apenas um carvãosinho no pulmão e um pouco de falta de ar”. Ele revela que sua vontade seria de continuar trabalhando se pudesse. Mendes tem pneumoconiose e ganha R$ 400,00 de indenização da mineradora. O dinheiro, segundo ele, dá “aperdado” para pagar os remédios.

O procurador Darlan Dias reforça a perspectiva pragmática da discussão. "O Ministério Público Federal não pode agir como gostaria uma ONG, ou outros setores da sociedade, que esperam por uma atitude radical". Segundo ele é fundamental considerar a importância sócio-econômica do setor. "Todo o esforço do MPF tem o sentido de exigir a aplicação da lei e a completa adequação ambiental dos empreendimentos", completa ele.

O assessor FATMA de Criciúma, Alexandre Guimarães, foi procurado para falar sobre o assunto, porém por mais de um mês não respondeu aos pedidos de entrevista encaminhados pela reportagem.

Já o diretor do Sindicato das Indústrias de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina (SIECESC), Ruy Hülse, reclama em entrevista por telefone, que o tempo de 10 anos dado pelo MPF para as mineradoras recuperarem as áreas degradadas não é suficiente. “Não negamos que a região ainda sofra com os passivos gerados pelo setor, mas hoje em dia fazemos o possível para minimizar estes impactos, não se minera mais como antigamente. E estamos agindo conforme a lei, na recuperação das áreas degradadas.”, garante Hülse.

Segundo ele são investidos R$ 7 milhões por ano em recuperação ambiental. “Se a mineração for saudável, vamos ter condições de recuperar.”, afirma o diretor do SIECESC. "O Brasil precisa do carvão mineral! Através de um contrato a Tractebel Energia recebe, no mínino, por mês 200 mil toneladas de carvão para geração de energia na Usina Térmeletrica Jorge Lacerda, Criciúma, que hoje é a maior usina térmeletrica da América Latina."

Mesmo com dados pomposos, recentes manifestações públicas contra a atividade carbonífera no estado, que é o principal produtor nacional do mineral, confirmam que os problemas persistem. Um exemplo foi o "Tratoraço" contra abertura de uma mina, organizado por agricultores em Içara, no mês de março. Hülse defende-se da acusação dos agricultores, de que a mineração é a causa da poluição ambiental na região e que prejudica a agricultura. "A mineração não causa nenhum risco para a agricultura. Para provar, qualquer um pode visitar as nossas mineradoras, onde temos projetos de hortas e não temos problema algum com o solo ou com a água”.

(Reportagem Flora Neves, Ambiente JÁ, 11/08/2008.
Foto: Rogério Mosimann)

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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Audiência Pública SOS GRAVATÁ

ATENÇÃO!!!


Audiência Pública do Gravatá na Câmara de Vereadores

A audiência acontecerá dia 14 de agosto, quinta-feira, às 14:30hs

Local: Plenarinho, 1º andar da Câmara de Vereadores, na rua Anita Garibaldi, 35.

Telefone para mais informações: 3027-5762

Site com todas as informações e processos deste problema gerado pela expeculação imobilíaria: SOS GRAVATÁ


(Foto: Site http://www.sosgravata.org/ , sem autorização)

PRESERVAR SEMPRE!

Mostra de cinema Ambiental na UFSC

Não percam a oportunidade de assistir!
Totalmente gratuito!

Programação:

Dia 13 de agosto (quarta-feira) - Auditório do CCE

14h
Mesa de Abertura “Cinema, Ambiente e Educação” Leandro Belinaso Guimarães (UFSC) Paula Brügger (UFSC) Wladimir Garcia (UFSC)

16h
DELTA, OIL’S DIRTY BUSINESS
- Documentário, 64 min, 2006, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia.
LIÇÕES TARDIAS PARA AVISOS ANTECIPADOS – Diretor: Jakob Gottschau – Cap. 1: Epidemia do Cigarro (29 min); Cap. 2: Veneno Imortal (29 min). Dinamarca.
Total de 2h02min de exibição

18h30min
SUBPAPÉIS
– Documentário, 18 min, 2007, direção: Luiz Eduardo Jorge – Goiás; Brasil.
THE JUNGLE BEAT (BATIDA NA FLORESTA) – Documentário, 58 min 30 seg, 2006, direção: Adrian Cowell – Reino Unido / Brasil.
ZONE OF INITIAL DILUTION - Documentário, 30 min, 2006, direção: Antoine Boutet – França.
Total de 1h46min de exibição

Dia 14 de agosto (quinta-feira) - Auditório do CCE

14h
BENZEDURAS
– Documentário, 72 min 04 seg, 2007, direção: Adriana Rodrigues – Goiás; Brasil.
JAGLAVAK, PRÍNCIPE DOS INSETOS - – Documentário, 52min, 2006, direção: Jeróme Raynaud – França.
Total de 2h04min de exibição

16h30min
SUBPAPÉIS
– Documentário, 18 min, 2007, direção: Luiz Eduardo Jorge – Goiás; Brasil.
THE JUNGLE BEAT (BATIDA NA FLORESTA) – Documentário, 58 min 30 seg, 2006, direção: Adrian Cowell – Reino Unido / Brasil.
ZONE OF INITIAL DILUTION - Documentário, 30 min, 2006, direção: Antoine Boutet – França.
Total de 1h46min de exibição

Dia 14 de agosto (quinta-feira) - Auditório do CED [Cine CED]

18h30min
DELTA, OIL’S DIRTY BUSINESS
- Documentário, 64 min, 2006, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia.
LIÇÕES TARDIAS PARA AVISOS ANTECIPADOS – Diretor: Jakob Gottschau – Cap. 1: Epidemia do Cigarro (29 min); Cap. 2: Veneno Imortal (29 min). Dinamarca.
Total de 2h02min de exibição

Dia 15 de agosto (sexta-feira) – Auditório do CCE

14h
BENZEDURAS – Documentário, 72 min 04 seg, 2007, direção: Adriana Rodrigues – Goiás; Brasil.
JAGLAVAK, PRÍNCIPE DOS INSETOS - – Documentário, 52min, 2006, direção: Jeróme Raynaud – França.
Total de 2h04min de exibição

16h30min
SUBPAPÉIS
– Documentário, 18 min, 2007, direção: Luiz Eduardo Jorge – Goiás; Brasil.
THE JUNGLE BEAT (BATIDA NA FLORESTA) – Documentário, 58 min 30 seg, 2006, direção: Adrian Cowell – Reino Unido / Brasil.
ZONE OF INITIAL DILUTION - Documentário, 30 min, 2006, direção: Antoine Boutet – França.
Total de 1h46min de exibição

18h30min
DELTA, OIL’S DIRTY BUSINESS - Documentário, 64 min, 2006, direção: Yorgos Avgeropoulos – Grécia.
LIÇÕES TARDIAS PARA AVISOS ANTECIPADOS – Diretor: Jakob Gottschau – Cap. 1: Epidemia do Cigarro (29 min); Cap. 2: Veneno Imortal (29 min). Dinamarca.
Total de 2h02min de exibição

Mais tudo sobre o evento: AGECOM UFSC

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sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Demarcação da Terra Indígena Itaty do Morro dos Cavalos

Apesar da polêmica, Funai prepara demarcação de terra indígena catarinense

A Fundação Nacional do Índio (Funai) prepara licitação para contratar a empresa de topografia que vai realizar a demarcação da terra indígena Itaty do Morro dos Cavalos, em Palhoça, Santa Catarina. A portaria ministerial declaratória, publicada em 18 de abril deu posse da terra aos guaranis Mbyás e Nhandevas. Nesse primeiro momento serão identificadas as propriedades que devem ser indenizadas para posterior homologação pelo presidente Lula, segundo o coordenador geral de proteção e demarcação de Terras Indígenas da Funai, em Brasília, João Antônio de Sá.

O cacique da aldeia guarani Itaty, Augustinho Werá Tukumbó, lembra que seu povo espera há muito tempo pela demarcação da sua terra e revela a angústia da comunidade, onde vivem 142 pessoas: “Queremos plantar tranquilos e viver em paz. Vivemos nessa terra há mais de 50 anos, meu avô de 99 anos ainda vive na aldeia”, explicou. Ele lamenta a falta de consideração dos “vizinhos colonos” que reivindicam pela revogação da medida da portaria declaratória.

A antropóloga, coordenadora do Programa Guarani do Centro de Trabalho Indigenista e do Grupo de Trabalho dos estudos de identificação e delimitação da terra indígena Morro dos Cavalos da Funai, Maria Inês Ladeira, explica que na questão da demarcação das terras, a origem dos guaranis tem sido muito questionada em Santa Catarina. Segundo ela, a aldeia do Morro dos Cavalos integra uma rede de aldeias situadas nas regiões Sul e Sudeste com extensões no Paraguai e na Argentina.

Herança e direito à terra

Essa região constitui o território tradicional Guarani. “A história Guarani nessas regiões do continente sul-americano é intensa e foi registrada, embora não totalmente, pelos viajantes em distintos períodos do processo de colonização”, conta Maria Inês.

A antropóloga argumenta que a herança cultural deixada pelos guaranis pode ser observada na toponímia e em vários elementos da nossa própria cultura. Assim, segundo ela, a terra demarcada corresponde a um espaço de uso presente e futuro não só para a comunidade Guarani atual, mas também para as novas gerações. “Há que se entender que as pequenas áreas que os guaranis ocupam são para o sustento de uma sociedade que, ao longo de séculos de opressão, vem se mantendo íntegra, propondo a si as mesmas estratégias criativas para se situarem no mundo atual.”, explica Maria Inês.

Para a antropóloga, é necessário que a sociedade civil e os governos nos quais se situam as terras guaranis tenham consciência da gravidade da situação que este povo se encontra, por falta de terras e matas. “Que parem de transformá-los em invasores e estrangeiros, que se colocam contra uma população original de brasileiros”.

O que também surpreende Maria Inês são as acusações ao processo de identificação e delimitação, que segundo ela, são apregoadas por pessoas que nem sequer leram o relatório, onde sem dúvida encontrariam explicações sobre os critérios utilizados.

Quanto à alegação feita pelo deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), de que a criação da reserva irá alterar o projeto da duplicação da BR-101, e que traria mais despesas, cerca de R$ 50 milhões, com a construção de um viaduto, Maria Inês esclarece que o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transporte (DNIT) já apresentou uma alternativa independente da demarcação da terra indígena, que seria a construção de dois túneis, e não de um viaduto.

(Por Flora Neves, AmbienteJÁ, 08/08/2008)

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quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Turismo em Floripa: Fortaleza São José da Ponta Grossa

Para um final de semana de sol, deixo a sugestão da Fortaleza de São José da Ponta Grossa.













A qual visitei no final de semana passado e me encantei com sua beleza paisagística e com a história deste patrimônio histórico cultural de Floripa!











Saiba mais como chegar lá...

E como inspiração algumas das fotos que tirei naquele dia, sábado (02/08).

Acesse também meu Albúm completo com todas as fotos!

As fotos estão sob uma licença Creative Commons Attributions.

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