quarta-feira, 30 de abril de 2008

Desenvolvimento e "pogresso" ?

O nosso estado de Santa Catarina tem se desenvolvido aceleradamente nos últimos anos, porém nos cabe refletir que tipo de desenvolvimento está se desencadeando e se realmente o queremos!

Tenho visto absurdos acontecerem na área ambiental, Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) aos montes, empresas nacional e multinacionais se instalando por toda a parte, para extração de fosfato, carvão, produção de biodiesel, fábricas de cerâmica, enfim.

Ok, até aí tudo bem, mas onde estas empresas estão se posicionando é o que tem me preocupado.
Muitas delas estão escolhendo o interior do estado, em áreas rurais para crescerem e se desenvolverem. Isso é claro as custas de, mão-de-obra e matéria prima barata, impostos rurais que custão menos e causando sérios riscos à APPs. (VEJA NO LIVRO CONAMA O QUE SÃO APPs, página 83)

E sem apresentarem a sociedade os estudos que a legislação ambiental exige para que sejam liberadas as instalação dessas empresas.
Qualquer empresa ou projeto para poder acontecer ele deve ter um Estudo de Impactos Ambientais, o EIA, que vai se informar sobre que área esta empresa vai se colocar, que matéria-prima vai utilizar e de onde ela vem, este estudo serve para proteção e preservação do ambiente e para garantir um crescimento e desenvolvimento econômico sustentável.

Porém muitas dessas empresas estão se negando a fazer estes estudo e apresentarem os Relatórios de Impactos Ambientais, RIMA, que refletem todas as conclusões apresentadas no EIA. Ou então, o que é pior, estão apresentado relatórios mau feitos e que acabam sendo licenciados pelos orgão “competentes”.

Por isso, deixo vários links de matérias sobre o assunto e um abaixo assinado contra a instalação de seis hidrelétricas na bacia hidrográfica do Rio Cubatão (Município de Águas Mornas e Santo Amaro da Imperatriz) e peço que nos sensibilizemos pelo nosso estado e façamos algo ou no mínimo nos mantenhamos informados do que está acontecendo.


PRESERVAR SEMPRE!

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sinta a Natureza

Procure uma vez por dia entrar em contato direto com a natureza!

Ela trás, paz, tranqüilidade e saúde. Nada como sentir o aroma de uma flor de lírio ou colocar os pés no chão, coisas desse tipo vão ajudar qualquer pessoa a não se estressar com a vida e viver em harmonia.

PRESERVAR SEMPRE!

Foto: Lirio C. Schneider

sábado, 19 de abril de 2008

Fim de semana com natureza

Bom final de semana a todos!

Hoje é sábado e aí vai uma dica:
Curtam a natureza, façam uma trilha ou peguem uma praia, enfim as opções em Floripa são variadas.

Mas lembrem-se que moramos num paraíso e que muitas pessoas gostariam de estar aqui, então cabe a nós que moramos neste lugar, aproveitarmos.

Bom, eu, vou para Guarda-do-Embaú e prometo curtir muito, tomar vários banhos de mar, fazer trilhas, nadar, sair a passear de barco... Vai a sugestão, para quem não conhece!

Guarda-do-Embaú, uma vila de nativos, em sua maioria pescadores, que nesta época do ano aproveitam para descansar da temporada de verão, período onde trabalham dia e noite. Pertencente ao município de Palhoça, ela é uma das praias mais homenageadas por sua beleza e natureza exuberânte, que nesta época do ano vale conhecer, pois a praia vazia e tranquila . E lembrando que a praia e o morro fazem parte do Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, e você não vai pegar mais do que 50 Km de estrata, saindo de Floripa.

E lembrem-se: PRESERVAR SEMPRE!

Fotos: Flora Neves (A foto da direita, tirada na Serra do Tabuleiro município de Águas Mornas e a da esquerda tirada da trilha da guarda que leva a praia do Evori.)

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Meio ambiente catarinense: alerta

Nas matérias seguintes das agência de informaçções ambientais, Ambientejá, Ecopress e Ecoagência podemos ver o descaso dos "donos da autoridade" estadual com o nosso meio ambiente e algumas atitudes que fazem parecer que está sendo feito alguma coisa.

E parte de nós, sociedade civil, questionar e fiscalizar o que eles estão fazendo. Então vamos nos informar um pouco mais:

PRESERVAR SEMPRE!

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Poção e os seus desequilíbrios ambientais













A cachoeira do Poção mostrada na postagem anterior é um lugar aparentemente bem preservado como pudemos observar, mas por onde vemos que o ser humano passa, ele deixa suas pegadas.

Lá não é diferente, pois é natural que elas existam. O que não é natural, é que essas pegadas causem um desequilíbrio no ambiente.

Um exemplo são as espécies de plantas exóticas que encontramos na trilha, como o Pinnus ellioti (pinheiro americano), que com o tempo vai tomando o espaço de espécies nativas, dando início a uma monocultura, que causa um risco à biodiversidade, pois muitas espécies nativas podem de desaparecer deste lugar.

Mas estas plantas exótica só se adaptam em ambientes que já foram degradados anteriormente, elas não conseguem tomar o lugar de uma floresta primária.

Mais um indício de que a ação humana deve ser cautelosa quando se refere à natureza, pois qualquer pequeno ato, como trazer uma linda planta exótica para um lugar onde não é o seu de origem, pode desencadear um grande desequilíbrio ambiental.

Na cachoeira do Córrego também já podemos perceber esgoto sendo jogado. Ele saí de uma casa que fica no início da trilha, por isso o lugar onde as pessoas se banham não é afetado. Mas de qualquer forma, o que importa é que a água suja é jogada na cachoeira causando prováveis impactos sobre espécies da fauna e da flora local.
Outro triste vestígio do homem, que podemos perceber, são as marcas de queimadas, que acontecem não se sabe se intencionalmente ou não. Que causam um efeito nocimo sobre o solo, que sofre com a perda de muitos minerais, levando à uma série de problemas como: as chuvas ácidas, o efeito estufa, isso sem falar de várias plantas e animais que acabam morrendo.

Por isso vamos sempre pensar bem antes de fazer uma trilha, lembrando da nossa Conduta Consciente em Ambientes Naturais. PRESERVAR SEMPRE!

Fotos: Flora Neves

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Cachoeira do Poção no Córrego Grande

A cachoeira do Poção no Córrego Grande, bairro que fica a 8 km do centro de Florianópolis, é uma excelente opção de lazer, pois a trilha não leva mais do que 20 minutos e é de fácil acesso, percorrendo uma mata-ciliar alucinante, com muitas espécies de árvores nativas e algumas exóticas!

Esta maravilha faz parte de uma Unidade de Conservação, o Parque Municipal do Maciço da Costeira. Que foi criado pela Lei Municipal nº 4605/95 através do Decreto nº 154/95. A criação do Parque, em 1995, teve como objetivo preservar os 1456 hectares do relevo montanhoso que formam o Maciço da Costeira que abriga rica flora, fauna e importantes mananciais de abastecimentos.

A cachoeira tem um poço maior que tem uma profundidade aproximadade de 3m, chamado de Poção, onde muitos aventureiros pulam do alto de uma árvore e outros poços onde as crianças podem brincar e se banhar tranquilamente. Acima do Poção a CASAN capta água, que abastece praticamente toda a região onde é proíbido tomar banho dali para cima.

Como chegar: R. Sebastião Laurentino da Silva, próximo ao ponto final da linha de ônibus do Córrego Grande. É só seguir até o final da rua e pegar a trilha que fica a direita até chegar no Poção.

Tempo de trilha: 20 minutos.

Fontes: Guia Floripa, FLORAM.
Fotos: Flora Neves

terça-feira, 8 de abril de 2008

Contando o conto do encanto da Lagoinha

Galera a trip, foi de mais! Néh Raupps, nós que acampamos fomos privilegiados, pois curtimos dois dias de oásis, que foi fascinante. Mas a galera que foi no sábado não ficou muito para trás, pois olha só o visu que nos deparamos logo de chegada! Está vista me fez pensar que estava valendo a pena toda aquela caminhada, como se fosse uma gratificação! Dessemos do lado direito da praia e ficamos ali brincando, tomando banho de mar, banho de sol, fazendo piquenique, papiando... Parece que o tempo não existia, sem relojo, sem TV, celulares escondidos, parecia que estávamos naquela série do Lost, segundo o Marcelão.

Depois fomos para o lado esquerdo procurar uma lugar para acampar e encontramos uma clareira linda, com vista para o céu a noite e tudo! Armamos nossas barracas, que mais pareciam suites, pois a minha tinha luz, guarda-roupa, compartimento da cozinha, hehehe e muito mais e a da Mai, vinha completa no quesito cozinha, cheia de guloseimas e até uma sopinha para a janta, chimarrão é claro não faltou. Pois qualquer gaúcho que se prese não anda sem chimarrão, BÁH CAPAZ.

A Lagoinha no primeiro dia não estava tão apetitosa para banho, pois a água estava meio escura.
Mas no domingo, minha gente, a água do mar estava entrando e ela estava com as águas tão límpidas que agente via o próprio pé. Sem falar na vista de cima daquela desta duna. Eu claro tive que me jogar de peito e tudo néh, já que não tínhamos aquelas pranchas de sandbord, vai o "corpitcho" mesmo. E é super divertido virar um pastel vocês nem imaginam, areia até no... hehheeee!!!

E o entardecer neste lugar, ualll, que entardecer... Sem comentários, acho que qualquer olhar sensível enxerga a beleza deste visual.
A lagoa virou um espelho refletindo o céu que mais parecia um arco-íris de cores com o tom lilas, azul, rosa, amarelo.
Simplesmente a Natureza é bela por natureza! Vocês sabem do meu gosto pela Natureza néh, não tenho como negar que fiquei em êxtase.

Que lugar!!! E a próxima trip será com certeza, de um dia inteiro naquele lugar, mas aí levando só prancha e laricassss hehehhehe!!!Para os surfistas é claroooo, néh Lu!

Para quem não conhece, Luciana Hoffmann, Maiara Raupp e Marcelo Marques de Mello citados na matéria são meus colegas de faculdade. Grandes companheiros, dentre muitos outros não citados.

Veja mais fotinhos: naturezaflor/flog

Fotos: Flora Neves

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Conduta consciente em ambientes naturais

Da mesma forma que você, milhares de pessoas procuram os ambientes naturais para atividades de lazer que vão desde um simples passeio até a prática de esportes.
A conservação destes locais, onde a natureza precisa ser tratada com cuidado e respeito, depende muito de seu comportamento.

Assim, precisamos nos preocupar com nossa conduta:

Planejamento é fundamental:
-informe-se sobre as condições climáticas locais;
-leve sacolas para colocar seu lixo;
-faça atividades de acordo com seu condicionamento físico.

Você é responsável por sua segurança:
-deixe alguém informado de sua atividade, local e data de retorno;
-se você não conhece o local, entre em contato com condutores da região.

Cuide dos locais por onde passa:
-mantenha-se na trilha, não use atalhos, pois eles aumentam o impacto sobre a vegetação;
-acampe somente em locais permitidos, não cave valetas ao redor das barracas nem corte a vegetação.

Traga seu lixo de volta:
-se você pode levar uma embalagem cheia para um ambiente natural, pode trazê-la vazia na volta;
-não use sabão, xampus ou qualquer produto químico em fontes de água.

Deixe cada coisa em seu lugar:
-deixe flores, pedras, conchas, onde você as encontrou, pois elas cumprem um papel essencial onde estão e para que os outros também possam apreciá-las também;
- tire apenas fotografias, deixe apenas suas pegadas, mate apenas o tempo e leve apenas suas memórias.

Tome extremo cuidado com o fogo:
-fogueiras enfraquecem o solo, além de apresentarem alto risco de incêndios florestais;

Respeite os animais e plantas:
-observe os animais à distância. A proximidade pode ser interpretada como uma ameaça e provocar um ataque;
-não alimente os animais eles possuem hábitos alimentares que são diferentes dos nossos.

Seja cortês com a população local e com outros visitantes:
-evite barulho. Assim você não perturba a fauna, além de preservar a tranqüilidade e a sensação de harmonia que a natureza oferece;
-deixe os animais domésticos em casa;
-colabore com a educação de outros visitantes, divulgando os princípios de conduta consciente sempre que houver oportunidade.

Algumas informações foram retiradas das diretrizes de Conduta Consciente em Ambientes Naturais, produzido pelo Ministério do Meio Ambiente.

Foto: Lirio Cândido Schneider, cachoeira do Enseada de Brito.